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BrasilSalgueiro

Grupo de salgueirenses organizam evento pró-Bolsonaro

Conforme se aproxima o dia de votação para o segundo turno, as manifestações de apoio a um dos lados da polarização se intensificam. Um grupo de salgueirenses decidiram organizar uma carreata com a finalidade de conquistar voto e se posicionar em apoio a Bolsonaro (PL).

A manifestação contará com a presença de Gilson Machado, Coronel Feitosa e Anderson Ferreira, políticos conservadores de Pernambuco. O evento está marcado para a próxima quinta-feira (20), em Salgueiro.

1º turno

Em Salgueiro, no primeiro turno, Lula teve 78,96% dos votos para a Presidência (25.615 votos), enquanto Jair Bolsonaro foi a escolha de 17,23% dos eleitores (5.588 votos) do município.

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Lula e Bolsonaro travam duelo sobre Covid, corrupção e fake news em debate

Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) participaram, neste domingo (16), do primeiro debate do segundo turno da eleição presidencial, realizado em conjunto pela TV Bandeirantes.

Os candidatos trocaram acusações sobre corrupção e divulgação de fake news e abordaram temas como as mortes causadas pela Covid, orçamento secreto, desmatamento, obras no Nordeste, educação, vagas no STF e combate à pobreza.

Em três blocos, Lula e Bolsonaro alternaram momentos de confronto direto, em que precisaram administrar um “banco de tempo” de 15 minutos para cada um, e responderam a perguntas feitas por jornalistas. Os candidatos também puderam se deslocar pelo palco e ficaram lado a lado em boa parte do tempo.

Apesar do clima tenso que tem marcado a campanha neste segundo turno, comentaristas políticos avaliaram que ambos os candidatos se comportaram bem e não demonstraram irritação ou agressividade em excesso, o que poderia prejudicá-los.

BrasilPernambuco

Pela primeira vez na história, uma mulher governará Pernambuco

Histórica e feminina, essa foi a tônica das eleições em Pernambuco. O Estado está prestes a eleger uma mulher governadora pela primeira vez na história. Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) se enfrentam em segundo turno, em decisão inédita.

Com isso, Pernambuco será, em 2023, um dos dois estados do Brasil comandado por mulheres. O outro é o Rio Grande do Norte, onde Fátima Bezerra (PT) foi reeleita em primeiro turno para novo mandado.

Independente do resultado, as eleições pernambucanas será histórica, sendo a única no Brasil com duas mulheres disputando o Governo.

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Abono salarial será pago a 1,1 milhão de trabalhadores nesta segunda (17)

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (17) o abono salarial para cerca de 1,1 milhão de trabalhadores. Os pagamentos abrangem benefícios que foram objeto de revisão de valor, que têm origem judicial ou que não foram retirados durante os calendários já encerrados, entre 2016 e 2020.

Instituído pela Lei 7.998/90, o abono salarial equivale no máximo a um salário mínimo, atualmente R$ 1.212, pago aos profissionais que ganham até dois salários mínimos.

Os valores de pagamento variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base de referência. Nesse lote complementar, o valor médio a ser pago é de R$ 398,99, sendo de R$ 101 a R$ 1.212 por parcela. O crédito será feito diretamente em conta que o trabalhador possua na Caixa ou em conta poupança social digital aberta automaticamente em seu nome, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

A Caixa informa que, caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências. As parcelas não creditadas em conta ficarão disponíveis para recebimento até o dia 29 de dezembro.

A partir deste ano, a Caixa passou a atuar especificamente como agente pagador do abono salarial, cabendo ao Ministério do Trabalho e Previdência a gestão do programa e a habilitação dos trabalhadores que têm direito ao benefício.

Quem tem direito

Para receber o abono salarial, o trabalhador precisa cumprir alguns requisitos:

– Estar cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos;

– Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários-mínimos durante o ano-base;

– Ter exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração;

– Ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.

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Turista morre em acidente com tirolesa de Canoa Quebrada-CE

Um homem de 39 anos morreu em um acidente de tirolesa em Canoa Quebrada, no município de Aracati, litoral do Ceará. O homem era natural de Belém, no Pará. O acidente aconteceu após a viga de sustentação do equipamento se romper, nesta segunda-feira (10).

O acidente aconteceu durante um passeio pelas dunas da praia. O secretário de Segurança do município, Werisleik Pontes Matias, informou que a família da vítima foi ouvida em uma delegacia, e que o governo municipal está prestando atendimento no caso.

O turista compartilhou imagens da atração momentos antes do acidente.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Polícia Civil apura as circunstâncias do acidente. Conforme informações preliminares, a vítima, que ainda não foi identificada formalmente, foi socorrida e levada para um hospital do município.

O Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) da Polícia Militar (PMCE) foi acionado para a ocorrência, que segue em andamento. A investigação ficará a cargo da Delegacia Regional de Aracati.

BrasilPernambuco

Azul e Gol suspendem venda de passagens para Noronha após Anac restringir aeronaves a jato

As companhias Azul e Gol anunciaram a suspensão da venda de passagens aéreas para Fernando de Noronha, em Pernambuco. A alteração na operação vem após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciar a restrição de pousos e decolagens de aeronaves a jato no aeroporto da ilha. A restrição vale a partir desta quarta-feira (12).

As duas companhias operam cinco voos diários – todos com aviões a jato – entre a capital pernambucana e a ilha, sendo três pela Azul e dois pela Gol. Segundo a Anac, não estão incluídas na restrição aeronaves turboélice como os modelos ATR72 e Caravan.

“A medida deve-se à verificação de risco à segurança das operações, dos passageiros e tripulantes e será mantida até que o operador aeroportuário demonstre o cumprimento das determinações definidas no âmbito dos requisitos de segurança operacional”, explicou a Anac ao determinar a restrição.

A agência disse ainda que estudos “indicaram o comprometimento funcional da superfície do pavimento” do aeroporto de Noronha.

Em comunicado à imprensa, a Azul afirmou que as vendas de novos bilhetes estão suspensas até 31 de janeiro de 2023. Para mitigar os efeitos da restrição, a companhia irá usar aeronaves do modelo ATR72-600, que estão permitidas pela Anac, uma vez que as aeronaves a jato tendem a ter os motores danificados em razão das condições da pista, sobretudo nas turbinas.

“A desagregação extrema do material utilizado nos reparos pode causar ingestão e danos aos motores, sobretudo em turbinas, além de possíveis danos na fuselagem e pneus das aeronaves”, explicou a Anac.

Entre os dias 12 e 31 de outubro, diz a Azul, a companhia manterá, com o ART72-600, suas três operações diárias regulares em cada sentido e outras duas ligações extras, que estão programadas para minimizar os impactos da restrição.

O embarque de clientes com bilhetes emitidos é a principal prioridade da Azul no momento, o que fez a companhia decidir por não vender novas passagens. “Após o atendimento de todos os clientes com bilhetes em mãos, os assentos remanescentes serão disponibilizados para comercialização”, explicou a Azul.

A Gol, que opera com dois voos diários entre o Recife e a ilha, também suspendeu a comercialização de passagens, mas não terá uma operação com outras aeronaves.

A companhia disse que entrará em contato com clientes e moradores da ilha com passagens emitidas com destino ou partida de Fernando de Noronha “para as tratativas de acomodação, crédito ou cancelamento”. A central de Atendimento da Gol, através do 0300 115 212 está à disposição.

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Simone Tebet declara apoio a Lula no segundo turno

Como confirmavam os prognósticos em torno de uma eventual apoio a Lula (PT), a ex-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) anunciou nesta quarta-feira (5) que irá votar no ex-presidente no segundo turno. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa da senadora.

Ela aproveitou para se desculpar com os correligionários que pediram pela sua neutralidade no segundo turno. “O que está em jogo é muito maior que nós. Votarei com a minha razão de democrata. Minha consciência me diz que omitir-me seria trair minha trajetória de vida pública. Não votarei em branco”, afirmou.

Antes, ela teve um almoço com Lula para apresentar seus pontos que a fariam apoiar a candidatura do petista. Tebet aproveitou para criticar os dois candidatos, mas afirmou que optou por Lula diante de tudo que aconteceu durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). “Depositarei nele [Lula] o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a Democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, afirmou.

Ela disse, ainda, que o seu apoio a Lula vem depois de defender cinco pontos considerados por ela como fundamentais: educação, saúde, endividamento das famílias, igualidade salarial entre homens e mulheres e pluralidade na formação de um eventual ministério do petista. “Meu apoio não é por adesão. Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos, inclusivo, generoso, sem fome e sem miséria, com educação e saúde de qualidade, com desenvolvimento sustentável”, continuou.

“Há um Brasil a ser, imediatamente, reconstruído. Há um povo a ser, novamente, reunido. Reunido na diversidade, antes (e sempre) a nossa maior riqueza, agora esmigalhada por todos os tipos de discriminação”, disse Tebet no pronunciamento.

Informações: Folha PE

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Bolsonaro e Lula começam corrida por 15 milhões de votos

Passada a ressaca da apuração do primeiro turno, com sentimentos opostos nas torcidas dos dois candidatos que praticamente monopolizaram corações e mentes do eleitorado, as equipes de campanha já começam a traçar as estratégias para o confronto final entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual, Jair Bolsonaro (PL).

Mais do que paixões, é a matemática fria que servirá de base para a última perna da corrida ao Planalto. Lula larga na frente, com uma vantagem bem menor do que os institutos de pesquisa apontavam. Mas a missão do chefe do Executivo é mais difícil: virar um jogo em que há muito poucos eleitores ainda disponíveis a ouvir o que os concorrentes têm a dizer.Na racionalidade das planilhas, a situação é a seguinte: Lula venceu o primeiro turno com 57,2 milhões de votos, contra 51 milhões de Bolsonaro (48,4% a 43,2%).

Isso dá 91,6% dos votos válidos. Essa é a base de largada de cada um. Anularam o voto 3,4 milhões de eleitores (2,8%), enquanto 1,9 milhão (1,6%) votaram em branco. Os eleitores que furaram a polarização votando em outros candidatos — principalmente em Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) — somaram 9,9 milhões. No total, cerca de 15 milhões de pessoas estão, em tese, “disponíveis” para o flerte dos dois finalistas — pouco mais de 12% do eleitorado que compareceu às urnas no domingo. Estão aí os números que nortearão os dois candidatos, partindo do pressuposto de que nenhum deles perderá votos de forma significativa ao longo deste mês. As pesquisas mostraram que cerca de 90% do eleitorado já havia se decidido a votar em um ou outro e não admitia mudar de opinião.

“Mais difícil, para qualquer eleitor, é digitar o número no primeiro turno e apertar a tecla ‘confirma’. Feito isso, é muito fácil repetir o voto no segundo turno. As pessoas sempre trazem o exemplo de 2006, quando Geraldo Alckmin (na época, no PSDB) teve mais votos no primeiro do que no segundo turno (na disputa contra Lula), mas isso é raríssimo, é exceção. Dificilmente (Lula e Bolsonaro) terão menos votos do que tiveram no primeiro turno”, avalia o doutor em ciência política Alberto Carlos de Almeida, autor do livro A cabeça do eleitor e coautor de A mão e a luva: o que elege um presidente (com Tiago Garrido).

Nesse cenário de cristalização da vontade do eleitor, Lula não só larga na frente como tem um caminho bem mais curto para percorrer. O ex-presidente precisa de menos de 2 milhões de votos (1,5%) para atingir a marca de 50% mais 1 que lhe garanta a vitória. A missão de Bolsonaro para se manter no cargo é mais complicada. Para atingir a maioria absoluta, precisa seduzir cerca de oito milhões de eleitores. Para efeito de comparação, a cada voto conquistado por Lula neste segundo turno, Bolsonaro precisaria cooptar quatro, em um quadro de pouca disponibilidade de oferta.

Almeida não tem dúvida de que os votos que decidirão a corrida ao Planalto vão sair do eleitorado de Ciro Gomes e de Simone Tebet. “Os votos de Ciro no Nordeste, por exemplo, caminham mais para Lula, que pode não ser o franco favorito que era na semana passada, mas permanece sendo favorito”, destaca.O cientista político ainda levanta uma tese: a de que o voto útil já tenha sido dado no primeiro turno em favor de Bolsonaro, como indicam os números expressivos que o presidente obteve no domingo. “As pessoas que deixaram de votar em Simone e Ciro no primeiro turno foram para Bolsonaro, e as que restaram seriam votos de Lula no segundo turno. É uma hipótese razoável, que precisamos conferir nas próximas pesquisas.”

Outro desafio das campanhas será atrair o eleitor que não votou no primeiro turno — a abstenção atingiu quase 21%. Isso significa que um em cada cinco eleitores aptos não compareceu à sua respectiva seção eleitoral. Historicamente, a taxa de abstenção que o país costuma registrar nas eleições majoritárias sempre ficou acima de 16,6% (piso registrado em 2006). Nas duas últimas eleições ficou em 19,4%, em 2014, e 20,3%, em 2018, um patamar que os analistas acreditam que vai se repetir em 30 de outubro.

Informações: Diário de PE

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Composição do novo Congresso Nacional mostra força da direita bolsonarista

Com o País dividido, mais uma vez, entre a direita representada pelo atual presidente Bolsonaro (PL) e a centro-esquerda liderada pelo ex-presidente Lula (PT), que terminou o primeiro turno à frente com mais de 48% dos votos válidos, o Congresso Nacional dos próximos quatro anos seguirá dominado pelo Centrão com uma presença maciça da “onda conservadora” que emergiu em 2018.

Em linhas gerais, o PL foi o partido que elegeu a maior bancada na Câmara, com 99 deputados, seguido pela Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV), que terá 79. Na Casa Alta, Bolsonaro conseguiu emplacar 14 apoiadores enquanto Lula conta com oito aliados.

Forças em disputa

Este ano, nomes muito próximos de Bolsonaro – alguns deles, inclusive, fizeram parte do Governo ao longo do primeiro mandato – se destacaram nas eleições para a Câmara e o Senado, como a deputada Bia Kicis (PL), que obteve o melhor desempenho no Distrito Federal, com mais de 214 mil votos.

Em São Paulo, três bolsonaristas ficaram em segundo, terceiro e quatro lugares entre os mais votados: Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles; todos do PL. O ex-secretário de Cultura, Mário Frias (PL-SP), e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (PL-RJ) também se elegeram deputados federais. Em Pernambuco, os mais bem votados foram André Ferreira (PL) e Clarissa Tércio (PP).

Para a Casa Alta, foram eleitos Romário (PL-RJ), Cleitinho Azevedo (PSD-MG), Jorge Seif (PL-SC) e os ex-ministros Marcos Pontes (PL-SP), Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS).

Além disso, personagens identificados no mesmo campo da direita conservadora e do antipetismo conquistaram cadeiras no Senado. Foi o caso do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil-PR), do ex-senador Magno Malta (PL-ES) e do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Por outro lado, o campo mais vinculado à centro-esquerda obteve vitórias importantes, conseguindo eleger para a Câmara lideranças como a ex-ministra do Meio Ambiente do Governo Lula, Maria Silva (Rede-SP), e a presidente do PT e ex-ministra da Casa Civil de Dilma, Gleisi Hoffmann (PR) – segunda colocada logo abaixo do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos).

Guilherme Boulos (PSOL) foi o federal mais bem colocado em São Paulo, com mais de 1 milhão de votos. No Senado, há ainda os ex-governadores Camilo Santana (PT-CE) e Flávio Dino (PSB-MA), além da pernambucana Teresa Leitão (PT).

Informações: Folha PE

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Em decisão unânime, PDT de Ciro declara apoio a Lula no segundo turno

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) anunciou, nesta terça-feira (4), apoio unânime à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. O partido teve Ciro Gomes, que recebeu 3,5 milhões de votos (3%), como candidato no primeiro turno.

A Executiva se reuniu no fim da manhã desta terça (4), para decidir o apoio no segundo turno. Presente no encontro, Ciro Gomes, que fez uma campanha com diversos ataques a Lula no primeiro turno, deve seguir a decisão do partido.

“O que está em risco hoje são duas personalidades completamente diferentes: de um lado, o Lula, que é um democrata; do outro lado, um aspirador a ditador, que é o Bolsonaro”, justificou o presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciando que a decisão foi unânime.

Atualização

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) informou, nesta terça-feira (4), que acompanhará a decisão do partido em apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições para a Presidência da República. Sem mencionar o nome do petista, Ciro disse que “frente às circunstâncias, essa é a última saída”.