Mais um episódio da série de matérias sobre o cenário político das cidades do Sertão Central de Pernambuco. Hoje trazemos o balanço dos primeiros seis meses do segundo mandato do prefeito Múcio Angelim, em Parnamirim.
Vitorioso com 55,11% dos votos, Múcio iniciou o mandato buscando dar um novo ritmo à administração pública e fortalecer as articulações institucionais. Esteve presente em agendas federais, participou da Marcha dos Prefeitos em Brasília e tenta, com frequência, destravar recursos para o município.
Diferente de Nininho, o ex-prefeito que perdeu a eleição com um alto desgaste devido à sua administração confusa — marcada por atrasos nos pagamentos de fornecedores, má gestão e inegibilidade por ter suas contas julgadas e rejeitadas pela Câmara Municipal de Parnamirim, decisão que o colocou como candidato sub judice —, Múcio entrou com a proposta de um trabalho diferente para o município.
Porém, há críticas recorrentes quanto à nomeação de parentes e aliados próximos para cargos de confiança, o que tem gerado incômodo na opinião pública. Além disso, moradores apontam falhas em serviços essenciais como saúde e manutenção urbana.
Ainda assim, a gestão se mantém ativa politicamente, buscando compensar os desgastes com entregas administrativas. Múcio tem perfil técnico e articulação forte, o que pode reverter as críticas caso priorize ajustes na equipe e resultados concretos.
Reforçamos que este conteúdo tem caráter jornalístico e opinativo, sem vínculo com pesquisas oficiais de avaliação.
Amanhã, o destaque será Salgueiro.
