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Após ser impedido de jogar no celular, adolescente de 13 anos mata mãe e irmão na Paraíba; baleado, pai sobrevive

Um garoto de apenas 13 anos confessou ter assassinado a própria mãe e o irmão mais novo a tiros em Patos, no sertão da Paraíba, no último sábado (19). Baleado pelo adolescente, o pai sobreviveu à ação.

Segundo informações, o crime aconteceu na casa da família, a 308 km de João Pessoa. Inicialmente, o garoto negou ter sido responsável pelos disparos, alegando que ele e os parentes haviam sido alvos de uma chacina.

O desenrolar das investigações, porém, mostrou que havia sido o próprio adolescente o autor dos assassinatos. Questionado pela polícia, ele admitiu o crime.

O garoto contou aos agentes que matou os parentes após mais uma discussão sobre suas notas ruins. Por conta do mau desempenho escolar, ele vinha sendo proibido de jogar um game on-line em seu celular.

“Ele estava tirando notas baixas porque em casa só queria saber de jogar. O menino, quando era cobrado para arrumar uma cama ou enxugar uma louça, disse que se sentia pressionado. Hoje (sábado), foi a gota d’água: ele se armou com a arma do pai e fez o que fez, infelizmente”, relatou o delegado Renato Leite.

O adolescente foi apreendido pela polícia e levado a uma sala reservada para menores na carceragem da Polícia Civil da Paraíba. Em depoimento, ele garantiu que essa foi sua única motivação para o crime.

“Ele alegou que era pressionado a tirar boas notas na escola”, contou Renato. “Eu percebi que ele, quando soube que o pai ainda estava vivo, se assustou. Acho que ele estaria mais satisfeito se todos os três tivessem falecido.”

Entenda o crime

Renato Leite contou que os assassinatos aconteceram quando o pai saiu de casa para comprar remédio para a esposa, que estava com dor de dente. O rapaz, que é policial militar reformado, confiscou o celular do filho antes de deixar o local.

Irritado, o adolescente foi até o armário onde o pai guardava uma arma, aproximou-se da mãe, de 47 anos, e disparou contra a cabeça dela, que estava dormindo.

O barulho chamou a atenção do irmão mais novo, de 7 anos, que foi ao cômodo e percebeu o que havia acontecido, dando início a uma luta corporal entre eles. O pai chegou nesse momento e tentou intervir, mas foi baleado pelo adolescente.

Desconsolado, a criança tentou socorrer o pai e o abraçou. Foi aí que o adolescente disparou contra suas costas.

Depois do crime, o garoto ainda telefonou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e tentou fazer parecer que a família havia sido vítima de um assalto.

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