Brasil

Bolsonaro causa revolta após criticar Bruno Covas, morto em maio

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu duras críticas de internautas e políticos nesta segunda-feira (2) após criticar o ex-prefeito Bruno Covas (PSDB) pela ida à final da Libertadores com o filho Tomás, em 30 de janeiro deste ano. O ataque ao político, falecido em 16 de maio, aos 41 anos, por conta de um câncer entre o estômago e o esôfago, causou revolta nas redes. O PSDB, partido do ex-prefeito, se manifestou em repúdio à fala do presidente.

“Bolsonaro não respeita os vivos, os mortos, as instituições, a democracia, o bom senso. Agora ataca até a memória de Bruno Covas, prefeito eleito por milhões de paulistanos”.

Bolsonaro disse que, apesar de estabelecer as medidas na capital paulista, o ex-prefeito foi assistir à final da Libertadores no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, com o filho Tomás durante a pandemia, em 30 de janeiro.

“O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracanã. Esse é o exemplo…”

O comentário quando o chefe do Executivo criticava a condução de gestores estaduais e municipais por tomarem medidas restritivas contra o avanço da Covid-19.

O filho de Bruno, Tomás Covas, de 15 anos, considerou a afirmação do presidente “uma fala covarde” ao atacar “quem não pode mais se defender”.

Na época, Covas disse que tirou três licenças da prefeitura para ficar com o filho e queria realizar promessa de levá-lo a uma final de Libertadores. Seu câncer já estava em estado avançando.

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