Salgueiro

Câmara de Vereadores de Salgueiro realiza Audiência pública sobre a Univasf

A Câmara de Vereadores de Salgueiro realizou nesta quarta-feira (9), uma audiência pública para debater sobre a construção do Campus Salgueiro da Univasf na antiga estação ferroviária. Diversas autoridades públicas, vereadores, ex-vereadores, vice-prefeitos, comunicadores, estudantes, professores, indígenas e quilombolas de toda a região compareceram à Casa do Sanfoneiro.

Apesar de estar entre os convidados, o prefeito de Salgueiro não compareceu, nem mandou representante. A mesa foi composta pelo reitor pro tempore da Univasf, Julianeli Tolentino; o prefeito universitário da Univasf, João Pedro; a secretária de Educação de Serrita, Maria do Socorro Sá; o secretário de Educação de Verdejante, Héder Tavares; o secretário de Educação de São José do Belmonte, Izaías Barros; o vice-prefeito de Terra Nova, Livino Clementino; o vereador de Parnamirim Andryele Saraiva; o defensor público Faustino Pires; o ex-vereador professor Hercílio; Luiza Sampaio, representando a CDL; o suplente de deputado Fabinho Lisandro; o presidente da UVP, Léo do Ar; além dos vereadores Sávio Pires, Flávio Barros, André de Zé Esmeraldo, Agaeudes Sampaio, Nildo Bezerra, Bruno Marreca, Henrique Leal Sampaio e Emmanuel Sampaio. Os estudantes da universidade foram representados e liderados pelo presidente do DCE, Bruno de Melo.

O reitor pro tempore fez um contundente discurso sobre a dificuldades enfrentadas pela universidade para iniciar a obra de construção do campus. “Hoje a Univasf já sente amadurecida aqui em Salgueiro, a ponto de a gente buscar o nosso local que é de direito. Inclusive existe uma lei, aprovada por esse legislativo, que doa essa área [antiga estação ferroviária] para a nossa instituição. E nada mais justo do que nós buscarmos recursos e envidarmos esforços no sentido de iniciarmos a edificação do nosso campus definitivo nessa área. […] Nós estamos travando essa grande luta, infelizmente, contra um ente que deveria ser o maior apoiador, que seria a prefeitura do município “, falou. “Pela primeira vez na história de nossa instituição, um município não quer ter as nossas ações”, completou.

“Nós estamos implantando a primeira etapa de obras, que compreendem basicamente quatro obras, que consistem no cercamento de toda essa área; na urbanização de toda a área; na reforma dos prédios já existentes, pertencentes à antiga estação ferroviária; e também na colocação do pórtico principal, com guarita, que é por onde nós receberemos nossos estudantes, nossos servidores e toda a comunidade aqui de Salgueiro e da região. […] Nessas obras nós já injetaremos um valor de recursos na ordem de R$ 4,6 milhões, mas que infelizmente, dada essa situação, a empresa que iniciou a execução desse projeto, foi ameaçada de ser literalmente ‘tratorada’. Isso quando chegou aos meus ouvidos foi algo muito decepcionante”, lamentou, destacando que o novo reitor que assumirá a Univasf, Télio Leite, também é defensor do projeto em andamento em Salgueiro e buscará recursos para a obra de R$ 30 milhões.

O presidente do DCE da Univasf, Bruno de Melo, reafirmou que os alunos da universidade querem a construção do campus na antiga estação. “A gente foi eleito para defender os interesses dos estudantes, que querem a construção do campus neste terreno. E essa luta pela construção do campus da Univasf é também é uma luta contra a mentira, que está sendo propagandeada e uma luta também contra o obscurantismo, porque o obscurantismo luta contra a educação, contra a conscientização, para que o povo continue embrutecido, sem acesso à informação e sem acesso à verdade. Eu já vi municípios brigarem para ter a universidade, nunca vi isso que está acontecendo em Salgueiro”.

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