Chikungunya: Salgueiro aparece entre os municípios do Brasil com os maiores registros de casos

Em meio a um surto de dengue, o Brasil registrou um aumento de 113,7% nos casos prováveis da doença até abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (2), foram 542.038 casos prováveis nos primeiros quatro meses do ano. Esse número já é praticamente o mesmo que foi registrado em todo o ano de 2021.

Em relação à chikungunya, o Ministério da Saúde informou que, até o último dia 23 de abril, foram registrados 47.281 casos prováveis, uma taxa de incidência de 22,2 casos por 100 mil habitantes no país. Esses números correspondem a um aumento de 40% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado.

Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de chikungunya ficam no nordeste, região com mais incidência da doença. Até abril foram: Juazeiro do Norte (CE), com 3.539 casos; Crato (CE), com 2.068 casos; Salgueiro (PE), com 1.883 casos; Brumado (BA), com 1.744 casos e Fortaleza, com 1.563 casos.

Desde o início do ano, a chikungunya foi a causa de morte de oito pessoas no país. No entanto, ao menos 12 óbitos seguem em investigação.

A chikungunya também é uma infecção viral, como a dengue, e que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos insetos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente. Os sintomas podem incluir febre, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor nos olhos, dor na garganta e fadiga. Em mais de 50% dos casos, a dor nas articulações (artralgia) torna-se crônica, podendo persistir por anos.

As informações são do Ministério da Saúde, publicadas pela Agência Brasil.

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