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Cidades do Sertão de PE divergem sobre a compra direta de vacinas pelos municípios, após decisão do STF

A Câmara dos Deputados aprovou uma Medida Provisória que facilita a compra de vacinas contra a covid-19. O texto aponta que estados e municípios podem adquirir os imunizantes, caso a União não compre doses suficientes. A iniciativa seguiu o julgamento do STF. A medida ainda vai tramitar no Senado.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou a aquisição direta de vacinas contra a Covid-19 foi recebida de diversas formas pelos gestores do Sertão. Enquanto alguns comemoram, outros garantem que continuarão aguardando o envio de doses, através do Programa Nacional de Imunização (PNI). 

Em Petrolina, maior cidade do Sertão pernambucano, possuindo mais de 354.317 habitantes, Miguel Coelho promete sair na vanguarda na aquisição de vacinas contra o novo Coronavírus. O gestor de Petrolina anunciou a retomada de negociação com laboratórios para a compra de imunizantes, iniciada ainda em 2020.  Segundo o prefeito, as doses podem ser compradas diretamente no Brasil ou no exterior, o mais rápido possível, para acelerar a vacinação.

“Como o STF liberou os municípios, vamos retomar a negociação para compra, inclusive, de vacinas que ainda não estão sendo aplicadas como a da Pfizer e Sputnik. Queremos vacinar o maior contingente populacional possível num curto prazo para podermos, aos poucos, retomar a vida normal e garantir a segurança da população”, justificou Miguel.

Em Salgueiro, a prefeitura prefere deixar a negociação para Governo Federal.

Já na principal cidade do Sertão Central, a visão do prefeito Marcondes Libório é diferente. Para o gestor de Salgueiro, que possui cerca de 61.249 habitantes, aos municípios pequenos e médios fazer uma negociação internacional “é um risco de qualidade imensurável. Entendemos até que grandes municípios também têm risco. Então, quem deve e quem sempre destinou negociação de vacina foi o Governo Federal. Até porque, a agência nacional de controle dessas vacinas e dos medicamentos é a Anvisa, que é ligada ao Governo Federal”, pontuou.

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