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“Nunca cometi um crime tão bárbaro”, diz suspeito de assassinar Beatriz

“Eu não vou mentir, não. Eu sou o criminoso que cometi aquele crime. Eu nunca cometi um crime na minha vida tão bárbaro igual a essa consequência que houve”. A declaração faz parte do depoimento do suspeito de ter matado a facadas a menina Beatriz Angélica, em uma escola particular em Petrolina em 2015, à Polícia Civil.

Os novos trechos da confissão de Marcelo da Silva, de 40 anos foram divulgados com exclusividade pela Tv Globo. Ele confessou o crime para dois delegados da força-tarefa responsável pela investigação do caso, logo depois de o DNA contido na faca utilizada no assassinato da criança de 7 anos apontar que ele seria o assassino.

O depoimento aconteceu no dia 11 de janeiro de 2022, no presídio de Salgueiro. Marcelo demonstrou medo de falar sobre o crime. “Em um caso desses aí, você sabe que, se a gente voltar pros presídios, a gente tá morto, né?”, disse.

A confissão do assassinato de Beatriz ocorreu após quase uma hora à frente dos delegados. Durante o depoimento, Marcelo chorou e disse que decidiu confessar porque muitas pessoas foram prejudicadas pelo ato dele. Ele também falou aos delegados que quer pedir perdão à mãe de Beatriz.

Marcelo da Silva cumpre pena por estupro de vulnerável, ameaça e cárcere privado. Ele estava preso desde 2017 no presídio de Salgueiro e foi transferido para o presídio de Igarassu, no Grande Recife, no dia 13 de janeiro de 2022.

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