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Salgueiro: Hospital de Campanha está com um único internado, um homem de 70 anos que não tomou a vacina

Pequenos municípios do país, não tem mais pacientes com o novo coronavírus internados em UTIs e há até casos em que leitos estão sendo desativados em hospitais devido à falta de pacientes com a doença.

A redução de casos e da média móvel de mortes em decorrência da doença —que baixou de mil diárias no último sábado (31) pela primeira vez desde 20 de janeiro— impulsionam o fechamento de vagas, ao ritmo em que a vacinação avança.

O município de Cabrobó, por exemplo, tinha 20 leitos de enfermaria e, sem uso, alguns foram reintegrados à clínica médica. A parede construída para isolar a ala foi derrubada junto com a queda de infectados pelo coronavírus, de um pico de 171 casos em maio para 41, em agosto. Em Petrolina, onde há UTIs para atender casos de Cabrobó, a taxa atual de ocupação de leitos é de 12% – já foi 100% em março.

Em Salgueiro, a aplicação de mais de 50 mil doses de vacinas, faz aos poucos os leitos esvaziarem. Apenas 2 de 20 leitos de UTIs para Covid do hospital estão hoje ocupados. Além do Hospital Regional Inácio de Sá, o Hospital de Campanha Nova Esperança, que tem 24 leitos de enfermaria para Covid, está com um único internado, um homem de 70 anos que não tomou a vacina.

Apesar do quadro refletir maior tranquilidade nas redes de saúde principalmente nas cidades do interior, especialistas têm chamado a atenção para o riscos da variante delta, que começou a se espalhar pelo país. Mais contagiosa que a cepa comum do coronavírus, a delta provocou uma disparada de casos em países da Europa e nos EUA, levando-os a rever medidas que já tinham abandonado, como o uso de máscaras.

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